


Tamanho foi o sucesso na apresentação que as propostas de compra começaram a aparecer, havendo de imediato imensos compradores a quererem colocar as mãos em tal imponente máquina. Mas quando a
Jaguar resolveu passar à produção propriamente dita, deparou-se com vários problemas práticos e teve de haver cedências. Uma delas foi mesmo o motor que passou do enorme V12 para um
3.5l V6 derivado do carro de competição. No entanto, era ainda assim um motor de topo, com dois turbos, quatro árvores de cames, injectores duplos e 4 válvulas por cilindro. Conjugados todos os factores, a potência ficou-se pelos
549 cavalos, mais 12cv do que produzia a primeira versão com o V12... A mudança de motor permitiu cortar no tamanho do carro em mais de 25cm o que não impediu que continuasse a ser um carro enorme, tendo sido mesmo considerado, na altura, o carro britânico mais largo de sempre, com 1,98m de largura. Era realmente enorme. Pena que o barulho característico do V12 perdeu-se e o do V6 que ficou era embaraçoso quando parado, apenas se fazendo ouvir em altas rotações quando os turbos entravam em acção. Tendo como principal alvo no mercado o
F40 da
Ferrari, o som até se podia perdoar se as performances compensassem e era nisso mesmo que a Jaguar apostava. Ao longe o som já não se nota e com a velocidade que este
XJ220S alcançava, longe era onde o
F40 ia ficar.
355Km/h de velocidade máxima era o topo nos anos 90, um sonho que apenas este
Jaguar podia realizar e com apenas
1372Kg de peso, graças à sua estrutura em alumínio derivada da aviação e dos carros de competição do grupo C, chegava aos 100Km/h em apenas
3.9 segundos. O motor produzia ainda uns estrondosos
641Nm de binário o que em conjunto com a caixa manual de 5 velocidades permitia uns arranques a queimar pneu sem o mais pequeno esforço. Meio feio...mas uma grande máquina! =D